(Poetisa Izabel Ferraz, via Facebook)
Mesmo com olhos bem abertos
Vivi uma amor de insônia
Temendo que roubasse-o na madrugada
Fiquei atenta, numa eterna vigília
Te amei como garimpeira
Por teu brilho, numa ávida busca
Por vezes te alimentei pelo fogo
Luz viva que nunca ofusca
Um amor prisioneiro
Que me deixou sem chão, sem opção
Sem chance de fugir ou desistir
Sem liberdade de expressão
Um amor dissimulado
Que me faz dizer que te amei
Só para não dizer que te amo
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