Aos Mestres, com carinho!

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Drummond, Vinícius, Bandeira, Quintana e Mendes Campos

sábado, 31 de agosto de 2013

ALMEJO O NADA



 Almejo o nada.



O poema abstrato:

sem forma, sem sentimentos,

sem cor.



Almejo a morte!



O que sou?

Uma marionete em mãos divinas?



Qual a essência do mal?

Se vim do bem: Deus?



Quem és, Senhor?

Quem sou?

És um sádico? Um alquimista?



E eu apenas um verme

Ingrato ao meu criador?



Almejo o nada: sem dor!



O que seria a vida, sem dor,

senão o paraíso?



Almejo o quanto antes

O último poema!

O infarto libertador! 


(Itárcio Ferreira)

                                           

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A ATRIZ, poema de Itárcio Ferreira



Para Maria Clara Spinelli 

Ao olhar o branco de tuas faces e sorrisos,
Transmuto-me em nuvens carregadas de elementos:
O ar, a água e a energia, filha da perfeita respiração,
Além da beleza, aos olhos sempre apreciada.

Ao descer dos montes, à terra, a terra vira poesia.
Mas bem que a visão, sempre influenciada por crenças, medos e fantasias,
Não é o melhor dos sentidos, 
Que a nós foram oferecidos pela natureza,
Para te perceber em profusão.

Andarilho, poeta, marginal, saltimbanco sem talento,
Busco achar uma janela aberta em teu flanco desguarnecido,
Saltá-la, para, tu desprevenidas, assaltar teus sentimentos.

Os segredos e tesouros mais valiosos,
Não precisam ser escondidos em cofres de ferro, que derretem,
Em baús de madeira, que apodrecem,
Em tumbas com maldições e venenos, mesmo assim sempre violadas,
Devem apenas ser deixados de lado, ao relento, e num sorriso disfarçados,
Por que a ganância, cega os olhos e a mente, do pior dos bandidos amaldiçoados.
Tua graça e beleza, sem parâmetros,
Estão guardadas no invisível mundo etéreo das essências
Onde mora tua alma, numa imensidão de desconhecidas e prazerosas emoções.

Entre alegorias esvoaçantes, amores, sonhos secretos e quereres, nem sempre percebidos,
Juntam-se alegremente pequenos t(r)emores, ao palco, à atriz, a fala, ao êxtase sempre procurado:
Criar o personagem perfeito, assim como do barro moldou, Deus, a Lilith e de uma de suas costelas, a Adão, o seu amado.


sábado, 24 de agosto de 2013

BELITA





Tenho saudades da tua risada;
Dos teus beijos;
Do teu corpinho branco, nu;
Do teu biquinho quando gozas...



(Itárcio Ferreira)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

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Meus interesses são artes em geral e política.


Militante de esquerda, acredito no Socialismo, tenho asco do capitalismo. 


Sou um utopista; sem os sonhos enlouquecemos.


Não sou filiado a nenhum partido político, hoje voto no PT por não ter uma opção mais a esquerda.


Admiro Che, Fidel, Lula, Chávez, Evo e Rafael Correa, entre outros!


Fã de Chico Buarque de Holanda, Luiz Gonzaga e vários outros.


Leitor voraz de poesia, contos, romances e não ficção, sou apaixonado pelos livros de Noam Chomsky, um norte-americano do bem, um gênio!


Informações, em geral, busco nos blogs sujos, detesto televisão, detesto a Globo Central de Mentiras, A Fóia de Sun Paulu e o lixo da Veja!


No futebol torço pelo Santa Cruz; admiro, muito, Maradona e Dr. Sócrates.

Sou poeta, contista e cantor.


Ateu, desde criancinha, detesto os fundamentalistas, principalmente os cristãos, pois sinto na pele os retrocessos que os mesmos buscam: voltar a idade média, através de pessoas abjetas como o “pastor” Marcos Feliciano, o “desumano” Jair Bolsonaro, os “padres xuxas” tipo Marcelo Rossi e Fábio de Melo, os dois passam longe, anos-luz, do Padre Zezinho, este, sim, um grande cantor e um grande sacerdote.


Entres os religiosos, admiro muita gente, só a título de exemplo, além do Padre Zezinho, Dom Hélder Câmara, o Pastor James Wright e o sufista Osho.


Sou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da adoção de crianças por esses casais.


Não sou gay, se o fosse assumiria numa boa, não tenho satisfações a dar a uma sociedade hipócrita, consumista, fútil, do que faço ou deixo de fazer.


Detesto a moral burguesa, sou um amoral.


A política externa dos EUA, da OTAN e de Israel me dá enjoos. 


Tenho orgulho de minha descendência índia e negra, nem tanto da minha descendência branca; sou um mestiço, pardo, com muita dignidade; amo ser brasileiro e nordestino.


Acredito no que disse Che Guevara: "Do golfo do México até a Terra do Fogo, somos uma única nação de mestiços".


Não conheço Miami, nem a Disneylândia. 


Quanto tiver uma grana sobrando, antes de morrer, quero conhecer Cuba, Senegal e a Bielorússia.


Considero-me um grande amigo dos meus amigos; tenho muitos amigos; um bom pai, um bom marido, um bom filho, um bom irmão, um bom tio, um ótimo cidadão.


Sou gentil e doce, com quem é gentil comigo e, arrogante e amargo, com quem é arrogante.


Adoro as pessoas mais humildes, não as subservientes.


Amo a humanidade, e como dizia Raul Seixas: “longe das cercas embandeiradas que separam quintais”.


Acredito, assim como o povo cigano que: “A terra é minha Pátria, o céu é o meu teto e a liberdade é a minha religião”.


Estou farto das elites!


Por fim, sou humano e humanista, sem qualquer tipo de preconceito, principalmente contra as liberdades individuais, meu corpo é só meu!
 

Sonhos: um mundo mais justo, sem os poucos bilionários que concentram a riqueza produzida pelos trabalhadores e sem os bilhões de pobres, que morrem de fome, de diarreia e de desprezo das classes mais abastadas.

(Itárcio Ferreira)