Foto: Ellen Von Unwerth
"Segundo dizia, não havia dia nenhum que não fosse consagrado a um santo, e mesmo a vários, e o homem e a mulher deviam por isso abster-se de ter relações carnais. A isto, juntavam-se os dias de jejum, os quatro tempos, as vigílias dos apóstolos ou de mil outros santos, a sexta-feira, os sábados e os domingos, dias do senhor, toda a quaresma, certas luas e grande número de excepções do mesmo género. Pensava com certeza que se podiam ter com as mulheres, na cama, férias como as que ele tinha no tribunal civil. Empregou este método durante muito tempo, para grande enfado da dama, em quem tocava uma vez por mês, quanto muito. Guardava-a, porém, o melhor possível, receando sempre que outro homem ensinasse a Bartolomea os dias de trabalho, tal como ele lhe ensinava os dias santos."
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