Tenho ao alcance da minha,
a tua solidão.
Por que não te procuro?
Por que vago na noite sem ti?
Na mão, uma cuba libre,
na vitrola, Elis,
na estante, A Ilha.
No meu país vagam
o mesmo medo, a mesma dor,
a mesma mágoa.
O fim é de um romance barato,
de um poema arcaico,
morrer, morrer de amor.
(Itárcio Ferreira)
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