(Poetisa Izabel Ferraz, via Facebook)
Vou mostrar o cálculo das medidas do que sinto:
Com o raio da circunferência de emoção,
No compasso, dei uma volta na paixão,
Com régua, calculei o diâmetro de meu coração
Assim, na matemática, nasceu por ti meu amor
Numa simples operação adicionei qualidade,
Em seguida subtrai todos teus defeitos,
Multiplicando o que sobrou a tua personalidade
Estou matematicamente te amando,
Extraiu-se as raízes de minha solidão
Esse infinito amor, meu coração preencheu
E assim continuamos, usando a potenciação
Percebes que tudo começou na geometria?
E com o tempo, tornamos um conjunto unitário
Em progressão geométrica, chegaremos ao infinito,
E cada inteiro do que construirmos, tornaremos fracionário
Nessa constante divisão: na tristeza e na alegria
Como retas coincidentes, estaremos sempre juntos
Tangenciamos nesse ponto do ciclo da vida.
E com esse belo sentimento, nascerão outros conjuntos.
(Izabel Ferraz, poetisa olindense)
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