"Não tem porque interpretar um poema. O poema já é uma interpretação." (Mário Quintana)
Aos Mestres, com carinho!
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
APÓS UM COPO DE VINHO
Tenho, em minha mão
direita,
a aproximação da tua.
Um gato ronrona
a meus pés.
Meu pijama é de seda, branco,
fácil de despir.
Cai a noite,
escuramente bela.
No toca-disco:
Teleman.
O que me falta,
após um copo de vinho,
para ser feliz,
senão teu corpo
dionisiamente excitado.
(Itárcio Ferreira)
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