Com a nova onda de perseguição e criminalização dos fumantes, coroada agora com a lei antifumo editada pelo desgoverno do Vampiro de Sampa ou Serrágio, vários amigos “bebinhos” e adoradores de Baco têm demonstrado uma grande preocupação de que essas campanhas "moralizantes" consigam reeditar, entre outras formas de perseguição, a famosa Lei Seca, que vigorou nos Estados Unidos da América entre 1920 e 1933.
Apesar da Lei Seca estadunidense ter sido um fracasso retumbante, uma lei nesses moldes acabaria nos trazendo vários contratempos, como nos obrigar a realizar cultos secretos; a fechamento de santuários como: O Copo Sujo, na Rua do Lima (Santo Amaro) ou o Bar do Hélio, na Rua Mamede Simões (Boa Vista). Coisas que não queremos nem imaginar!
Mas, amigos, acredito que um movimento como o encabeçado pelo reverendo Billy Sunday, na década de 20, do século passado, teria hoje apenas o apoio da bancada evangélica e da bancada ruralista, que andam na contramão da história.
Nós, adeptos da boa cachaça, do bom uísque e de uma cervejinha gelada, sairíamos em protesto em maior número, imagino eu, dos que foram às ruas contra o Ministro Gilmar Mendes, no caso dos dois hábeas corpus e a favor do desabafo do Ministro Joaquim Barbosa. Através da Net, realizaríamos uma corrente de protesto jamais vista, muito maior do que a hoje realizada contra o AI-5 digital, a famigerada lei Eduardo Azeredo, o tucano, Pai do Mensalão.
A todos, à guisa de bálsamo, deixo as palavras do mestre Fernando Pessoa, um dos membros da Confraria Adoradores de Baco:
“Se um homem escreve bem só quando está bêbado, dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que seu fígado sofre com isso, respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.” (Livro do desassossego).
Apesar da Lei Seca estadunidense ter sido um fracasso retumbante, uma lei nesses moldes acabaria nos trazendo vários contratempos, como nos obrigar a realizar cultos secretos; a fechamento de santuários como: O Copo Sujo, na Rua do Lima (Santo Amaro) ou o Bar do Hélio, na Rua Mamede Simões (Boa Vista). Coisas que não queremos nem imaginar!
Mas, amigos, acredito que um movimento como o encabeçado pelo reverendo Billy Sunday, na década de 20, do século passado, teria hoje apenas o apoio da bancada evangélica e da bancada ruralista, que andam na contramão da história.
Nós, adeptos da boa cachaça, do bom uísque e de uma cervejinha gelada, sairíamos em protesto em maior número, imagino eu, dos que foram às ruas contra o Ministro Gilmar Mendes, no caso dos dois hábeas corpus e a favor do desabafo do Ministro Joaquim Barbosa. Através da Net, realizaríamos uma corrente de protesto jamais vista, muito maior do que a hoje realizada contra o AI-5 digital, a famigerada lei Eduardo Azeredo, o tucano, Pai do Mensalão.
A todos, à guisa de bálsamo, deixo as palavras do mestre Fernando Pessoa, um dos membros da Confraria Adoradores de Baco:
“Se um homem escreve bem só quando está bêbado, dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que seu fígado sofre com isso, respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.” (Livro do desassossego).
(Itárcio Ferreira)
P.S. Publicado originalmente em 11 de junho de 2009, no blog Claudicando.
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