Depois de oito dias, larguei as
botinas
Pelo caminho. Eu entrei em
Charleroi.
— No Cabaré-Verde: pedi torradas
finas,
Manteiga e presunto, que é frio o
lugar.
Feliz, estiquei as pernas sob a
mesa
Verde: e contemplei os toscos
motivos
Da tapeçaria. — E foi uma beleza
Quando a vi, enormes tetas, olhos
vivos,
É ela! Não é um beijo que a
apavora!
Risonha, trouxe a refeição na
hora,
O presunto tostado, num belo
prato,
O presunto róseo e branco
perfumado
Pelo alho — e encheu-me o copo
ávido
De espuma brilhante como um raio
de sol.
Tradução de Claudio
Daniel