“Assim como os perseguidos, os presos políticos, os torturados e os familiares de mortos e desaparecidos continuam vivos, o mesmo acontece com aqueles que dirigiram o país naqueles anos e que são responsáveis não apenas por todos os crimes contra os direitos humanos, como pela grande corrupção daquele tempo.”
“É exatamente a impunidade dos criminosos de ontem que estimula, naturaliza, banaliza e torna impunes os crimes, chacinas e massacres do presente. Hoje esses mesmos crimes são cometidos contra a população de baixa renda das periferias das cidades; contra os trabalhadores rurais e camponeses pobres; estão presentes nas torturas e assassinatos nas sombrias salas de ‘interrogatório’ das delegacias e outros órgãos públicos do presente”.
(Alípio Freire, jornalista, escritor e artista plástico brasileiro)