Espalharam-se
os humanos pela Terra
Como
praga que se alastra em feridas
Afastando-se
da própria natureza
Sendo presas de guerras não vencidas
Sendo presas de guerras não vencidas
Seguiram
sem saber líderes loucos
No afã
de lucro fácil e vil riqueza
Abundantes
títeres, pensantes poucos
De Évora
e Cipriano fizeram suas rezas
O
intuito agora é habitar novo planeta
Como se
este aqui estivesse por encerrar
E a
humanidade não passasse de um delírio
Já
puseram a Arca de Noé em um gameta
E
preparam-se para ao infinito arremessar
Até que
o mundo fique prenhe de martírios