Essa complexa teoria que vem propondo um modelo
que explica tudo através de cordas minúsculas que vibram em onze dimensões
formando todas as partículas é melhor esclarecida com a ajuda do físico Brian
Greene.
No ano 1919 um
virtualmente desconhecido matemático alemão chamado Theodor Kaluza sugeriu um
idéia atrevida, de certo modo bizarra. Ele propôs que nosso universo deveria
realmente ter mais dimensões do que as três que todos nós já conhecemos. Isto
é, em adição à esquerda, direita, trás, frente, cima e baixo, Kaluza propôs que
deveriam haver dimensões adicionais de espaço. Que por alguma razão nós não
vemos. Agora, quando alguém formula uma idéia atrevida e bizarra, algumas vezes
é apenas isso: atrevida e bizarra, mas não tem nada a ver com o mundo à nossa
volta. Essa particular idéia, entretanto -- apesar de nós ainda não sabermos se
está certa ou errada, e no fim nós iremos discutir experimentos nos quais, nos
próximos anos, possam nos dizer se é certa ou errada -- essa idéia teve um
impacto majoritário na física no último século e continua a dar informações a
muitas pesquisas de ponta.
Então eu gostaria de contar a vocês algo sobre a
história dessas dimensões extras. Então, onde vamos nós? Para começar nós
precisamos de um pouco de história. Voltemos a 1907. Esse é o ano em que
Einstein está radiante por ter descoberto a teoria especial da relatividade e
decide embarcar em um novo projeto -- tentar entender completamente a grande e
pervasiva força da gravidade. E naquele momento, havia muitas pessoas do meio
que achavam que o projeto há havia sido resolvido. Newton havia dado ao mundo a
teoria da gravidade no fim de 1600 e funciona bem, descreve o movimento dos
planetas, o movimento da lua e assim por diante, o movimento de maçãs apócrifas
caindo de árvores, acertando pessoas na cabeça. Tudo que poderia ser descrito
usando o trabalho de Newton.
Mas Einstein percebeu que Newton deixou algo fora
da história, por que Newton tinha escrito que apesar de ele entender como
calcular o efeito da gravidade, ele era incapaz de visualizar como ela
realmente funciona. Como é que o Sol, a 149 milhões de quilômetros, de certo
modo afeta o movimento da Terra? Como o Sol alcança através de um espaço vazio,
inerte e exerce influência? E essa é uma tarefa para qual Einstein se colocou:
visualizar como a gravidade funciona. E permita-me mostrar-lhes o que ele
encontrou. Então Einstein encontrou que o meio que transmite a gravidade é o
próprio espaço. A idéia é esta: Imagine que o espaço é um substrato de tudo que
existe.
Einstein disse que o espaço é perfeito e plano,
se não há matéria presente. Mas se há matéria no ambiente, como o Sol, isso
obriga o tecido do espaço a deformar, a curvar. E isso transmite a força da
gravidade. Mesmo a Terra deforma o espaço à sua volta. Agora olhe a Lua. A Lua
é mantida em órbita, de acordo com essas idéias, porque ela rola ao longo de um
vale no ambiente curvo que o Sol e a Lua e a Terra podem todos criar em virtude
da sua presença. Nós temos uma vista no quadro completo disso. A própria Terra
é mantida em órbita porque ela rola ao longo de um vale no ambiente que está
curvado por causa da presença do Sol. Esta é essa nova idéia de como a
gravidade realmente funciona.
Agora, essa idéia foi testada em 1919 através de
observações astronômicas. Ela realmente funciona. Ela descreve os dados. E isso
elevou a proeminência de Einsteins ao redor do mundo. E isso é o que fez Kaluza
pensar. Ele, como Einstein, estava na busca de algo que chamamos a "teoria
unificada". É a teoria que seja capaz de descrever todas as forças da
natureza com um conjunto de idéias, um conjunto de princípios, uma equação
mestre, se você quiser. Então Kaluza disse a si mesmo, Einstein foi capaz de
descrever a gravidade em termos de deformações e curvas no espaço -- espaço e
tempo, de fato, para ser mais preciso. Talvez eu possa jogar o mesmo jogo com a
outra força conhecida, que era, naquela época, conhecida como a força
eletromagnética -- nós conhecemos outras hoje, mas naquele tempo ela era a
única outra em que se pensava. Você sabe, as forças responsáveis pela
eletricidade e atração magnética e assim por diante.
Então Kaluza diz, talvez eu possa jogar o mesmo
jogo e descrever a força eletromagnética em termos de deformações e curvas.
Isso levanta a questão: deformações e curvas em que? Einstein já havia usado o
espaço e tempo, deformações e curvas, para explicar a gravidade. Não parecia
haver nada mais para deformar ou curvar. Então Kaluza disse, bem, talvez hajam
mais dimensões de espaço. Ele disse, se eu quero descrever mais uma força,
talvez eu precise de mais uma dimensão. Então ele imaginou que o mundo tivesse
quatro dimensões de espaço, não três, e imaginou que o eletromagnetismo era
deformações e curvas nessa quarta dimensão. Agora, o negócio é o seguinte:
quando ele escreveu as equações descrevendo as deformações e curvas em um
universo com quatro dimensões de espaço, não três, ele descobriu que as velhas
equações que Einstein havia derivado em três dimensões -- que eram para a
gravidade -- mas ele encontrou uma equação a mais por causa da dimensão a mais.
E quando ele olhou para aquela equação, ela era nenhuma outra senão a equação
que os cientistas já conheciam há muito e que descrevia a força
eletromagnética. Estonteante -- ela simplesmente apareceu. Ele ficou tão
entusiasmado por essa realização que ele correu por sua casa gritando:
"Vitória!" pois ele havia encontrado a teoria unificada.
Agora, claramente, Kaluza era um homem que levava
a teoria muito a sério. Ele, de fato - há uma história de quando ele queria
queria aprender a nadar, ele leu um livro, um tratado em natação, [risadas] - e
mergulhou no oceano. Este é um homem que arriscaria sua vida por uma teoria.
Agora, mas para aqueles de nós que têm a mente um pouco mais prática, duas
questões imediatamente se erguem dessa observação, Nº1: se há mais dimensões de
espaço, onde elas estão? Não parece que as vemos. E nº2: a teoria realmente
funciona em detalhe, quando você tenta aplicá-la para o mundo à nossa volta?
Agora a primeira questão foi respondida em 1926 por um camarada chamado Oskar
Klein. Ele sugeriu que essas dimensões deveriam vir em duas variantes --
deveriam haver as dimensões grandes e fáceis de ver, mas deveriam haver também
as dimensões pequenas e enroladas, tão enroladas, mesmo à toda nossa volta, que
nós não vemos.
Deixem-me mostrar-lhes essa visualmente. Então
imagine que você está olhando para algo como um cabo que sustenta um semáforo.
É Manhattan. Você está no Central Park -- isso é meio irrelevante -- mas o cabo
parece ter apenas uma dimensão de um ponto de vista distante, mas vocês e eu,
todos sabemos que ele tem que ter certa espessura. É muito difícil de ver,
pois, de longe. Mas se nós ampliamos e tomamos a perspectiva de, digamos, uma pequena
formiga andando ao redor -- pequenas formigas são tão pequenas que elas podem
acessar todas as dimensões -- o comprimento, mas também essa direção horária e
anti-horária. Espero que vocês apreciem. Me tomou muito tempo fazer as formigas
andarem assim.
[risadas]
Mas isso ilustra o fato de que dimensões podem
ser de dois tipos: Grandes e pequenas. E a idéia de que talvez as grandes
dimensões à nossa volta são as que nós facilmente podemos ver, mas podem haver
dimensões adicionais, enroladas, como a parte circular daquele cabo, tão
pequenas que elas ficaram até então invisíveis. Deixem-me mostrar-lhes como
elas podem parecer. Se nós dermos uma olhada, digamos, ao próprio espaço - Eu
posso apenas mostrar, claro, duas dimensões em uma tela. Alguns de vocês vão
consertar isso um dia, mas nada que não seja plano em uma tela é uma nova
dimensão, que diminui, diminui, diminui, e muito abaixo nas profundezas
microscópicas do próprio espaço -- essa é a idéia: você pode ter dimensões
adicionais enroladas.
Aqui está uma pequena forma circular -- tão
pequena que nós não vemos. Mas se você fosse uma formiga ultramicroscópica
andando por aí, você poderia andar nas grandes dimensões que todos nós
conhecemos -- que seria a parte da grade -- mas você pode também acessar as
dimensões pequenas e enroladas que são tão pequenas que nós não podemos ver a
olho nu ou mesmo com qualquer de nossos equipamentos refinados. Mas
profundamente pregada no tecido do próprio espaço, a idéia é que podem haver
mais dimensões, como vemos aí. Agora há uma explicação sobre como o universo
poderia ter mais dimensões além daquelas que nós vemos. Mas e sobre a segunda
questão que eu perguntei: a teoria realmente funciona quando você tenta
aplicá-la ao mundo real?
Bem, acontece que Einstein e Kaluza e muitos
outros trabalharam em tentar refinar essa grade e apicá-la à física do universo
como era entendido àquele tempo e em detalhe ela não funcionou. Em detalhe,
para seu conhecimento, eles não conseguiram que a massa do elétron funcionasse
corretamente nessa teoria. Então muitas pessoas trabalharam nisso, mas pelos
anos 40, certamente pelos 50, essa idéia estranha, mas muito atraente, de como
unificar as leis da física, se foi. Até que algo adimirável aconteceu em nossa
época. Em nossa era, uma nova tentativa para unificar as leis da física é
perseguida por físicos como eu mesmo, muitos ao redor do mundo, é chamada
Teoria das Supercordas, como vocês estavam esperando. E a coisa adimirável é
que a teoria das supercordas não tinha nada a ver a priori com essa idéia de
dimensões extras, mas quando nos estudamos a teoria das supercordas, nos
percebemos que ela revive a idéia em uma forma nova e cintilante.
Então deixem-me apenas contar-lhers como ela é.
Teoria das supercordas - o que é isso? Bem, é uma teoria que tenta responder a
questão: Qual são os constituintes básicos, fundamentais, indivisíveis,
incortáveis fazendo tudo no mundo à nossa volta? A idéia é assim: Então nos
imagine olhando a um objeto familiar, apenas uma vela em seu suporte, e imagine
que nos queremos visualizar do que isto é feito. Então nós vamos a uma jornada
profunda dentro do objeto e examiar seus constintuintes. Então lá no fundo -
nós todos sabemos se você for suficientemente dentro, você tem átomos. Nós
também sabemos que os átomos não são o fim da história. Eles tem pequenos
elétrons que fazem um enxame em volta do núcleo central com nêutrons e prótons.
Mesmo os nêutrons e prótons tem partículas menores dentro deles conhecidas como
quarks. Neste lugar as idéias convencionais param.
Aqui está a nova idéia da teoria das cordas.
Muito dentro de qualquer uma dessas partículas, há algo mais. Esse algo mais é
esse filamento dançante de energia. Ele se parece com uma corda vibrando; é daí
que a idéia de teoria das cordas vem. E exatamente como as cordas vibrantes que
vocês acabaram de ver no violoncelo (apresentação anterior) que podem vibrar em
padrões diferentes, estas também podem vibrar em diferentes padrões. Elas não
produzem notas musicais diferentes. Ao invés, elas produzem as diferentes
partículas que fazem o mundo à nossa volta. Então, se essas idéias estão
corretas; isto é como a paisagem ultra-microscópica do universo deve parecer. É
construida por um enorme número desses pequenos minúsculos filamentos de
energia vibrante, vibrando em frequências diferentes. As frequências diferentes
produzem as diferentes partículas; As diferentes partículas são responsáveis
por toda riqueza no mundo à nossa volta.
E aí você vê unificação, porque partículas de
matéria, elétrons e quarks, partículas de radiação, fótons, grávitons, são
todos construídos de uma entidade. Então matéria e as forças da natureza são
todas colocadas juntas abaixo da rúbrica de cordas vibrantes. E isso é o que
entendemos por uma teoria unificada. Agora aqui está a pegada. Quando você
estuda a matemática da teoria das cordas, você descobre que ela não funciona em
um universo que tenha apenas três dimensões de espaço. Ela não funciona em um
universo com quatro dimensões de espaço, nem cinco, nem seis. Finalmente, você
pode estudar as equações, e mostrar que elas funcionam, apenas em um universo
que tenha 10 dimensões de espaço. e uma dimensão de tempo. Isso nos leva de
volta à idéia de Kaluza e Klein -- que nosso mundo, quando descrito
apropriadamente, tem mais dimensões além daquelas que podemos ver.
Agora você pode pensar sobre e dizer, bem, OK,
você sabe, se você tem mais dimensões, e elas são realmente bem enroladas, sim,
talvez nós não as veremos se elas forem suficientemente pequenas. Mas, se há
uma pequena civilização de homenzinhos verdes andando lá, e você faz eles
pequenos o suficiente que nós não poderemos vê-los também, isso é verdade. Uma
das outras predições da teoria das cordas -- não, isso não é uma das predições
da teoria das cordas.
[risadas]
Mas, isso levanta a questão: estamos nós apenas
tentando esconder essas dimensões extras, ou elas dizem algo sobre o mundo? E
no tempo que me resta, eu gostaria de contar-lhes duas características delas. A
primeira é, muitos de nós acreditam que essas dimensões extras guardam a
resposta para o que talvez seja a questão mais profunda na física teórica,
ciência teórica. E a questão é esta: quando nós olhamos o mundo à nossa volta,
como cientistas têm feito pelos últimos 100 anos, parece haver mais ou menos 20
números que realmente descrevem o universo. São números como a massa das
partículas, como elétrons e quarks, a intensidade da gravidade, a instensidade
da força eletétromagnética -- uma lista de mais ou menos 20 números que têm
sido medidos com uma incrível precisão, mas ninguém tem uma explicação do
porque os números têm esses particulares valores que ele têm.
Agora, oferece a teoria das cordas uma resposta?
Não ainda. Mas nós acreditamos que a resposta para o porquê desses números
terem os valores que têm pode estar na forma dessas dimensões extras. E a coisa
admirável é, se esses números tivessem quaisquer outros valores diferentes dos
conhecidos, o universo, como nós conhecemos, não existiria. É uma questão
profunda. Por que esses números tão finamente sintonizados para permitir as
estrelas brilharem e os planetas se formar, quando nós reconhecemos que, se
você embaralhar esses números -- se eu tivesse 20 marcações aqui e deixasse
você você vir e bagunçar esses números, a mínima bagunça faz o universo
desaparecer. Então, podemos nós explicar esses 20 números? E a teoria das
cordas sugere que esses 20 números têm a ver com dimensões extras. Deixe-me
mostrar-lhes como. Então quando nós falamos de dimensões extras na teoria das
cordas, não é apenas uma dimensão extra, como nas velhas idéias de Kaluza e
Klein. É isto que a teoria das cordas diz sobre dimensões extra.♫ Elas têm uma muito rica geometria entrelaçada.
Esse é um exemplo de algo conhecido como forma
Calabi-Yau - o nome não é de todo importante. Mas como vocês podem ver, as
dimensões extras dobram-se sobre si mesmas e entrelaçam de uma forma muito
interessante, uma estrutura interessante. E a idéia é que se é assim que as
dimensões extras parecem, então o a paisagem microscópica de todo o universo à
nossa volta deve parecer com isso nas escalas minúsculas. Quando você balança
sua mão, você estaria se movendo em torno dessas dimensões extras de novo e de
novo, mas elas são tão pequenas que nós não poderíamos saber. Então qual é a
explicação física, pois, relevante para esses 20 números.
Considerem isso. Se você olha para um
instrumento, um trompete, notem que as vibrações das correntes de ar são
afetadas pela forma do instrumento. Agora na teoria das cordas, Todos os
números são reflexões de como as cordas podem vibrar. Então exatamente como
correntes de ar são afetadas pelas dobras e voltas no instrumento, as cordas em
si serão afetadas pelos padrões vibracionais na geometria nas quais elas estão
se movendo. Então deixe-me trazer algumas cordas à história. E se você assistir
essas pequenas amigas vibrando por aí - elas estarão aí em um segundo - logo
ali, note que o modo como elas vibram é afetado pela geometria das dimensões
extras.
Então se nós subéssemos exatamente como essas
dimensões extras se parecem - nós não sabemos ainda, mas se soubéssemos - nós
seríamos capazes de calcular as notas permitidas, os padrões vibratórios
permitidos, E se nós pudermos calcular os padrões vibratórios permitidos, nós
devemos ser capazes de calcular esses 20 números. E se a resposta que nós
conseguirmos pelos cálculos concordar com os valores desses números que já
foram determinados através de experimentação detalhada e precisa, isto de
várias maneiras poderia ser a primeia explicação fundamental para o porquê de a
estrutura do universo ser como é. Agora, o segundo problema com o qual eu
desejo acabar é: Como podemos testar essas dimensões extras mais diretamente? É
apenas uma estrutura matemática interessante que pode ser capaz de explicar
algumas características inexplicadas do mundo, ou podemos nós realmente testar
essas dimensões extras? E nós pensamos - isto é, eu penso, muito enstusiasmado
- que nos próximos cinco anos ou mais nós sejamos capazes de testar a
existência dessas dimensões extras.
O negócio é o seguinte. No CERN, Genebra, Suíça,
uma máquina está sendo construída chamada o Grande Colisor de Hádrons (LHC). É
uma máquina que vai mandar partículas às voltas em um túnel, em sentidos
opostos, próximas à velocidade da luz. Frequentemente essas partículas serão
miradas uma à outra, de maneira que haja uma colisão frontal. A esperança é que
se a colisão tiver energia suficiente, isso talvez expulse alguns dos escombros
da colisão de nossa dimensão, forçando-os a entrar nas outras dimensões. Como
nós seberemos isso? Bem, nós vamos medir a quantidade de energia após a
colisão, comparar com a quantidade de energia anterior, e se tiver menos
energia depois da colisão que antes, isso será evidência de que a energia
desgarrou-se. E se desgarrou no padrão correto que nós possamos calcular, isso
será evidência de que dimensões extras estão lá.
Deixem-me mostrar-lhes essa idéia visualmente.
Então imagine que eu tenho um certo tipo de partícula chamada gráviton - é um
tipo de escombro que nós esperamos ser expelido se as dimensões extras forem
reais. Mas é assim que o experimento será. Você pega essas partículas. Você as
bate uma à outra. Você as bate uma à outra, e se nós estivermos certos, parte
da energia da colisão vai em escombros que voam para dentro dessas dimensões
extras. Então esse é o tipo de experimento que nós estaremos vendo nos próximos
cinco, sete a 10 anos ou mais. E se esse experimento der frutos, se nós vermos
esse tipo de partícula expelida por notar que há menos energia em nossas dimensões
que quando começamos, isso irá mostrar que essas dimensões extras são reais.
E para mim isso é uma história realmente notável,
e uma oportunidade notável. Voltando a Newton, com o espaço absoluto - não
forneceu nada além de uma arena, um palco nos quais os eventos do universo
tomavam lugar. Einstein vem e diz, bem, espaço e tempo podem deformar-se e
curvar-se, isso é a gravidade. E agora a teoria das cordas vem e diz, sim,
gravidade, mecânica quântica, eletromagnetismo - todos juntos em um pacote, mas
apenas se o universo possuir mais dimensões além daquelas que podemos ver. E
esse é um experimento que pode testá-las enquanto ainda vivemos. Uma
possibilidade estonteante. Muito obrigado!
Via Brasil Acadêmico