Correm
as fontes ao rio
os rios
correm ao mar
num
enlace fugidio
prendem-se
as brisas no ar…
Nada no
mundo é sozinho:
por
sublime lei do Céu,
tudo
frui outro carinho…
Não
hei-de alcançá-lo eu?
Olha
os montes adorando
o vasto
azul, olha as vagas
uma a
outra se osculando
todas
abraçando as fragas…
Vivos,
rútilos desejos,
no sol
ardente os verás:
-Que me
fazem tantos beijos,
se tu a
mim mos não dás?
Tradução
Luiz Cardim