Um amigo me
perguntou qual minha visão sobre o mentir?
Primeiro, todos
nós mentimos, inclusive comprovadamente pela ciência, através de pesquisas e
estudos, já revisados.
Portanto, mentir
faz parte da condição de ser humano.
A diferença está
no tipo e no objetivo da mentira contada, existe, pois, mentiras e mentiras.
Existem algumas
classificações para as mentiras, por exemplo:
Mentira autêntica ou descarada; Exagero; Mentira enganosa; Mentira utilitária; Mentira compensatória; Omissão; Ocultação; Falsa confirmação; Negação; Mascaramento; Mentira branca; Mentira aditiva; Mentiras detratoras ou difamatórias; Mentira traslatória; Mentira descarada; Grande mentira; Farol; Mentira de despedida; Elusão; Fabricação; Mentira honesta; Mentira patológica.
Fica aí a dica para quem quer se aprofundar no assunto.
Não sou um especialista, não sou psicólogo ou psiquiatra, só
curioso, e minha classificação pessoal é: (i) Mentira boa ou positiva e (ii)
mentira má ou negativa.
Como já sabemos, todos mentimos, o objetivo é o que difere uma
da outra.
A mentira boa é aquela mentira social, não queremos levar
vantagem ou machucar alguém quando mentimos. Por exemplo, você marcou com um(a)
amigo(a) para ir ao bar na quinta-feira, só que no dia você não está a fim de
sair de casa, então você manda um WhatsApp dizendo que está, infelizmente,
doente. Pronto, mentiu, mas, não causou mal a ninguém e resguardou a amizade,
etc.
A mentira má é aquela que o mentiroso quer tirar vantagem de
alguma forma, vantagem moral, financeira, etc. P. ex., você pede dinheiro
emprestado a um(a) amigo(a) já com a intenção prévia de nunca pagar o
empréstimo, não se sente mal por isso, mais ao contrário se sente sabido e
esperto e o outro que se exploda.
O mundo é do mentiroso, apenas ele é pessoa, os outras são
objetos, e estão aqui para servi-los.
Este último também pode ser chamado de perverso ou psicopata e é
de 1 a 4 por cento da população mundial.
No entanto, Ilana Casol, estudiosa brasileira, tem uma visão
diferente desses percentuais, e calcula que 25% das pessoas no mundo têm essa
doença.
As vítimas, para se protegerem, ao notar que estão num
relacionamento tóxico, seja ele amizade, namoro, etc., devem pedir ajuda
imediata para se libertarem, devem pedir ajudar aos pais, aos irmãos, aos
amigos, as autoridades, aos especialistas médicos, só assim então podem
alcançar a sua liberdade novamente.
Parte II
É sabido que as
pessoas perversas ou psicopatas se dão muito bem exercendo funções de mando e
lideranças, entre essas lideranças políticas. Citaremos algumas dessas pessoas
ou grupo de pessoas (países), a título de exemplo do que foi afirmado, a partir
de um corte histórico, em 1922, com a tomada de poder por Mussolini, na Itália.
Benito Mussolini (1883/1945), líder
fascista na Itália entre os anos de 1922/1943;
Adolf Hitler (1889/1945), líder
nazista alemão entre os anos de 1934/1945;
Francisco Franco (1892/1975), líder
fascista espanhol entre os anos de 1936/1975, sendo apontado como responsável pela
morte de 2.000.000 de espanhóis;
Estado de Israel (1946/---), estado
teocrático judeu de inspiração nazista, ocupou a Palestina Livre em 1948 e
desde lá, ou seja, há de 74 anos implantou o holocausto palestino;
Suharto (1921/2008),
ditador indonésio entre os anos de 1967/1998, acusado de vários crimes, dentre
eles invasão do Timor Leste (1975), causando a morte de 200.000 mil timorenses;
assassinato de 600.000 mil comunistas indonésios (1965);
Ditaduras
sul-americanas implantadas pelos EUA (1954/2006)
Brasil (1964/1985),
8.500 mortos, sendo mais 8.000 entre os povos originários;
Chile (1973/1990),
líder principal Pinochet (1915/2006), mais de 40.000 mortos;
Argentina (1966/1973),
mais de 50.000 mortos;
Uruguay (1973/1985),
mais de 200 mortos;
Paraguay (1954/1989),
principal líder Alfredo Strossner (1912/2006), pedófilo e responsável pela
morte ou desparecimento de 128.000 pessoa;
Winston Churchill (1874/1965), líder inglês racista e criminoso de guerra, entre vários crimes destacamos a morte de 4 milhões de indianos bengalis que morreram de fome (1943);
EUA (1945/---)
John F. Kennedy (1917/1963), presidente dos EUA (1961/1963), crimes, entre outros, apoio as ditaduras na américa do sul, inclusiva a brasileira, como com provam vários documentos descartados pelos próprios EUA;
Ronald Reagan (1911/2004), presidente
dos EUA (1981/1889), crimes, entre outros, implementou uma política terrorista
na américa central, sendo responsável por apoiar diversas ditaduras e por
milhares de mortos, desparecido e torturados;
George Bush, pai (1924/2018), presidente dos EUA (1989/1993), responsável invasão do Panamá (1989) e a invasão do Iraque (1991), causando a morte de 115 mil civis;
Bill Clinton (1946/---), presidente dos EUA (1993/2001), bombardeio da Sérvia (1999), 13 mil mortos;
George Bush, filho (1946/---), presidente dos EUA (2001/2009), foi eleito e reeleito em duas eleições fraudadas. Invadiu o Afeganistão (2001/2021); o Iraque (2003), onde o Estado laica e as mulheres tinham bastante liberdades, podiam dirigir carros sozinha, participavam e se candidatavam na política partidária, faziam faculdade e podiam ser professoras universitárias; e, criou Prisão de Guantánamo (2006 até hoje) em território cubano invadido criminosamente.
Barac Obama (1961/---), presidente dos EUA (2009/2017). Invadiu e destruí a Líbia livre, uma democracia pujante, cujo o principal líder Muammar al-Gaddafi (1942/2011) foi torturado e assassinado pelos franceses, aliados dos EUA. A Líbia tinha uma democracia em que os diversos congressos nacionais ou conselhos populares, o Estado era laico, tinha a decisão final sobre qualquer. Gaddafi era o chefe supremo militar e resolveu delegar tais funções aos conselhos, foi derrotado; outra derrota de Gaddafi foi quando ele resolveu abolir a pena de morte, o conselho recusou a proposta.
Désolée, c'est la vie. (Sinto muito, é assim a vida).
24/08/2022.