Um poema de Arthur Nery Marinho
Quando em criança o sapato
que tinha pus à janela
lhe esperando. Noutro dia
nem sapato e nem chinela.
que tinha pus à janela
lhe esperando. Noutro dia
nem sapato e nem chinela.
Quando em rapaz lhe pedi
para me dar meu amor.
Aqui estou sozinho e triste
fazendo versos de dor.
para me dar meu amor.
Aqui estou sozinho e triste
fazendo versos de dor.
Que lhe fiz, que não me olha?
que lhe fiz, que não me escuta?
Responda, Papai Noel!
Papai Noel filho da puta!
que lhe fiz, que não me escuta?
Responda, Papai Noel!
Papai Noel filho da puta!
(Do livro “Sermão de Mágoas”, 1993 – Jornalista, poeta e músico, Arthur Nery Marinho nasceu em 27/09/1923 em Chaves-PA. Veio para o Amapá em 1946 e aqui faleceu em 24/03/2003)
Via Blog da Alcinéa Cavalcante