Erickson,
Erickson...
Como
eu poderei chegar agora
No mercado da Boa Vista
No mercado da Boa Vista
E
não haver mais a possibilidade
Da tua presença lá...
Da tua presença lá...
Ou
na segunda sem lei
No
Burburinho
Ou
nas ruas de Recife
Nas
noitadas intermináveis...
Escuto
o canto do Capibaribe,
Um
canto
Triste
e silente,
Não
ouvirei mais
A
tua lucidez, amigo,
Embriagado;
pela vida!
A
única coisa que eu
Desejo
agora
É
a morte
Para
poder aplacar
A
minha dor
Mas,
Não
tenho pressa...
Carlos Maia, no blog Memória das Pedras
07/08/07
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