Acabo de reler dois poemas de Fernando Pessoa, “Tabacaria”, postado no blog Cidadã do Mundo e “Poema em linha reta”, postado em Um pouco de tudo. Tudo de um Pouco.
Qualquer
um, com pretensões de ser poeta, ou mesmo, o que é já um
muitão, amante das artes, das liberdades, da literatura, encontrará um dia, e
se deslumbrará por toda a existência, com a Poesia genial do grande Poeta
português.
Tive
a sorte de cedo conhecê-lo, lá pelos meus anos de ginásio, e apaixonar-me pela
suas composições, quem não se apaixonaria?
Cedo
também descobri que a vida nos mói, quais os moinhos que assombravam os
pesadelos de Dom Quixote, símbolo da loucura revolucionária que, contra tudo e
contra todos, acredita na possibilidade de mudanças, vitórias.
Ao
reler os poemas de Pessoa, graças a sensibilidades das responsáveis pelos
blogs, lembrei-me do amigo Carlos Maia,
poeta, blogueiro, assombrado com o mundo e a vida, e assim tal qual Pessoa, eu
e uma multidão de poetas e loucos, buscando na magia das palavras, na luta
revolucionária e no vinho, a fórmula para sobreviver a este mundo cheio de
moinhos que nos assombram.
Maia,
que além de poeta é um grande declamador, sempre nos brindava, no saudosoQuitanda
Vinil, do amigo Carlos Granja, com performances de seus poemas e de poemas
do Mestre, dentre os quais trechos de “Tabacaria”:
“Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.”
Deliciem-se
com as duas postagens, clicando acima.
(Itárcio Ferreira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Apenas comentários inteligentes. Palavras chulas ou xingamentos serão deletados.