Há um oceano dentro de ti
que não consigo vencer
(as ondas, as correntes, as tempestades,
o monstro que não existe...)
com minhas braçadas de ferro.
Meus músculos
cansam ao tentarem
dominar teu peito
a nado livre,
são frágeis ao
te envolver.
Sou como o
filho
que não se fez,
o
espermatozóide que não venceu
a batalha
no líquido materno,
mar bravo.
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