Nunca murmurei uma prece,
nem escondi os meus pecados.
Ignoro se existe uma Justiça,
ou Misericórdia;
mas não desespero: sou um
homem sincero.
O que vale mais? Meditar numa
taverna,
ou prosternado na mesquita
implorar o Céu?
Não sei se temos um Senhor,
nem que destino me reservou.
Olha com indulgência aqueles
que se embriagam;
os teus defeitos não são
menores.
Se queres paz e serenidade,
lembra-te
da dor de tantos outros, e te
julgarás feliz.
Que o teu saber não humilhe o
teu próximo.
Cuidado, não deixes que a ira
te domine.
Se esperas a paz, sorri ao
destino que te fere;
não firas ninguém.
(trecho)
Omar Khayyam
Tradução de Alfredo Braga
Para ler o poema completo: Os Rubaiyat, de Omar Khayyam
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