Me olho no espelho
E o espanto
Dos meus olhos esbugalhados
Me espanta
Penso que vou morrer
Por não conseguir respirar
A imagem refletida
Me lembrou Einstein
Com seus cabelos desgrenhados
Não me reconheci
Procurei, procurei
O meu rosto
E não achei
Ficou gravada nas
Minhas sinapses
Aquele rosto cheio de vida
E pureza
E fartos cabelos longos
Encaracolados
Ah!
Da minha estonteante
Adolescência!
Visitem o blog do poeta: Memória das Pedras
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