A poesia é morte,
não há outro tema.
A infância que passou,
o amor que se foi...
Qual outro enredo senão a ruína?
O nascimento do filho?
O novo amor?
A recente trepada?
Passado.
Não existe o presente,
a não ser por um instante que já foi.
Não existe o futuro,
o futuro é presente,
o presente é passado.
Morte, a minha noiva eterna!
(Itárcio Ferreira)
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