"Não tem porque interpretar um poema. O poema já é uma interpretação."
(Mário Quintana)
Aos Mestres, com carinho!
Drummond, Vinícius, Bandeira, Quintana e Mendes Campos
sexta-feira, 12 de abril de 2019
O Guarda-Chuva, poema de Mauro Mota
Meses
e meses recolhida e murcha, sai
de casa, liberta-se da estufa, a
flor guardada (o guarda-chuva). Agora, cresce
na mão pluvial, cresce. Na rua, sustento
o caule de uma grande rosa negra,
que se abre sobre mim na chuva.