Me fiz, e assim cantei a história
E assim perdi
O coração onde o banquete
Recusou o comer comum.
Sou pequeno: o passado
Já viveu o futuro.
Nada conduz à minha tristeza de sonhar.
Nada recria o pão da minha amizade.
Uma vez desprezada e pobre vigília,
Sou pobre.
Mendigo da melodia, louvo a Luz
E reencontro a doação da minha queda:
A ti, cordeiro guerreiro da origem.
Inaldo Cavalcanti