Um pássaro azul pousou
na minha clave de fá.
A de sol recolheu-se,
pois chovia.
Uma caneca de café
numa mão.
A mesma cantiga
matinal.
A minha, sempre
presente, falta de talento.
Quis ser músico, não
fui.
Guerrilheiro, não
pude.
Vai ser burocrata!
Gritou o destino.
Cansado de meus
sonhos, dormi.
Mas a manhã insiste em nascer.
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