Quero
excluir deus de todos os meus poemas.
Da bíblia ao corão, do Bagavadguitá ao Torá,
da infância e da idade da razão.
Quero excluir deus da cachaça, do cigarro
do suor, do trabalho e da rebelião.
Quero excluir deus de toda a minha pequena existência:
do meu câncer, do meu infarto e da minha depressão.
Não posso creditar a tal figura invisível
a minha dor ou a minha felicidade.
Tudo depende de mim?
Tudo depende do sistema em que vivo:
o cruel Leviatã.
Assim pensam o filósofo, o bêbado, o perdedor,
o ateu e o socialista
que existem dentro de minha inconsciência.
Da bíblia ao corão, do Bagavadguitá ao Torá,
da infância e da idade da razão.
Quero excluir deus da cachaça, do cigarro
do suor, do trabalho e da rebelião.
Quero excluir deus de toda a minha pequena existência:
do meu câncer, do meu infarto e da minha depressão.
Não posso creditar a tal figura invisível
a minha dor ou a minha felicidade.
Tudo depende de mim?
Tudo depende do sistema em que vivo:
o cruel Leviatã.
Assim pensam o filósofo, o bêbado, o perdedor,
o ateu e o socialista
que existem dentro de minha inconsciência.
Visistem o blog do poeta: Itárcio Ferreira, poemas