Por estes dias
a poesia tem chegado a mim
aos borbotões.
Se durmo,
em sonhos ela vem.
Se falo,
como se em línguas falasse,
ela surge.
Se amo,
envolvido com o suor dos corpos,
ela se disfarça, e nasce.
Mas nem sempre foi assim.
Devo aproveitar a chuva,
que a colheita seja farta
e os meus celeiros encham.
Embora às vezes ela me assalte
como um ladrão,
às vezes,
como aos solitários,
me falta, qual amante.
(Itárcio Ferreira)
(Itárcio Ferreira)
Eita poeta, arretado.
ResponderExcluirVou tomar este uísque da foto...
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