outras vezes
apenas o olhar nos reunia.
O meu coração
era como a mão do guerreiro,
O guerreiro
ama a sua arma
como um deus à
sua criatura.
Eu te moldara
dispersa,
por isso
amavas o silêncio na sua essência
e nos seus
mais vulgares momentos.
caminhávamos livres , como se
fôssemos
o fogo,
eternos como o
pássaro fênix.
As tardes e
seus tédios
não nos
pertenciam,
tal a Via
Láctea.
Um dia paramos
e nos vimos
defronte do Espelho
qual o Livro
da Verdade.
Hoje as minhas
mãos não tocam as tuas.
Oh pesadelo a
existência!
(Itárcio Ferreira)
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