(Autor?)
Eu
era tão belo e acreditava em anjos.
Lia
me cantava canções de ninar.
Feliz,
o céu era azul e a vida prateada.
Chutado
pela bunda e colhões conheci o mundo.
De
nada adiantava querer acordar.
As
horas passam, que canseira.
Espero
apenas o último tic-tac-ar.
Itárcio Ferreira