Ao
poeta Érickson Luna
Não
precisei de sortilégios
Para beber com sacripantas
No Beco
da Fome
A tísica dos cigarros
Foi que me supriu
Com
seus pratos de anorexia
Ilesa entre os espinhos
E
vendo a lama espelhar a lua
- os lunares espelhos de lama
A
lucidez sorria, céptica
Para as dobradinhas e mocotós
Que
passavam se requebrando