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Drummond, Vinícius, Bandeira, Quintana e Mendes Campos

segunda-feira, 27 de julho de 2015

NOVOS CÁLCULOS CONTESTAM TEORIA DO BIG BANG


O Big Bang nunca existiu, e o Universo nunca teve começo e nunca terá fim


O nosso Universo, de acordo com as teorias de Einstein, possui cerca de 13,8 bilhões anos de idade e foi formado a partir de um ponto infinitamente pequeno.
Enquanto a maioria das pessoas aceita este modelo, os cientistas ainda não conseguem explicar o que aconteceu dentro deste pequeno ponto ou o que veio antes dele.
Agora, dois físicos propuseram um novo modelo que acredita que o Big Bang, na verdade, nunca aconteceu e que o nosso Universo não tem começo nem fim.
"A matemática e a teoria do Big Bang, em si, se anulam por conta dos infinitos”, disse Saurya Das, professor na Universidade de Lethbridge, no Canadá, em entrevista ao Dailymail. "Em outras palavras, a teoria prevê a sua própria morte. Ela também não explica onde esse estado inicial ocorreu”, completa.
Para ajudar a resolver este problema, os cientistas combinaram teorias da relatividade geral, que descreve as forças em torno de nós através da mecânica quântica, que rege pequenos objetos. Eles começaram com equações criadas pelo físico David Bohm, que na década de 1950 tentou usar a teoria quântica no lugar da equação clássica para descrever o caminho mais curto entre dois pontos em uma superfície curva.
Então, combinando isso com uma equação feita pelo professor Amal Kumar Raychaudhuri, da Presidency University, em Calcutá, Índia, os cientistas descreveram um fluido de pequenas partículas que permeia o espaço. Este fluido é a versão quântica da gravidade, apelidada de gráviton pelo Professor Das e pelo coautor Ahmed Ali Farag, da Universidade de Benha.

Eles mostraram que, diferentemente das trajetórias clássicas - que são caminhos de partículas no futuro ou passado - as partículas quânticas podem nunca se encontrarem. "Podemos analisar que, já que diferentes pontos do Universo na verdade nunca convergiram no passado, não pode haver um começo”, disse o Professor Das. "Durará para sempre. Também não terá um fim. Em outras palavras, não há nenhuma singularidade universal”, completou.
Mas se não houve Big Bang, qual é a origem do nosso Universo? "O Universo poderia ter existido e durado para sempre. Ele poderia ter passado por ciclos, pequenos ou grandes. Ou poderia ter sido criado muito mais cedo”, explicou Das. A teoria pode também vir a explicar a origem da matéria e da energia escura.
"Nós mostramos que um gigante Bose-Einstein de grávitons pode ter se formado muito cedo, ter durado para sempre, representando tanto a matéria quanto a energia escura", disse Das.
No final de 1990, os astrônomos descobriram que a expansão do Universo está acelerando devido a presença de uma energia escura. O modelo tem o potencial para isso, uma vez que o fluido cria força constante para fora, expandindo o espaço.
A massa de gráviton poderia fazer a sua densidade de fluido ter a mesma densidade observada do Universo de matéria escura. "É gratificante notar que tais correções simples podem, potencialmente, resolver tantos problemas de uma só vez", concluiu Das. (Fonte: aqui).
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O leitor Jorge Luis joga mais luzes sobre o tema:
A ideia do Big Bang parte de um princípio lógico bem simples: se o universo está se expandindo, hoje ele é maior do que ontem, ou seja, retrocedendo no tempo, deveria existir um momento em que ele era bem pequeno.
Não tem muitos detalhes no texto, mas creio que o que eles estão contestando é a ideia de que havia um ponto infinitamente pequeno a partir do qual o universo surgiu. Ou seja, a expansão ocorreu, mas a partir de um ponto onde toda a matéria já existia e não que teria sido criada em uma singularidade.
No final das contas, geram mais questionamentos, como por exemplo, o que causou a expansão da matéria e energia do universo a partir desse ponto incrivelmente (mas não infinitamente) denso?
A ideia de um universo cíclico já existe há tempos, onde teria havido um big bang que iniciou a expansão, sendo que em determinado momento a gravidade da matéria do universo iria deter a expansão, iniciando uma contração, assim com uma bola arremessada para cima desacelera e volta em direção à terra por causa da gravidade. Essa contração levaria a um big crunch, a partir do qual poderia ser iniciada uma nova expansão. Nessa ideia, a matéria e energia seriam eternos e o universo passaria por ciclos de expansão/contração, como um pulmão. O problema dessa teoria é que a expansão está acelerando, algo justamente creditado à energia escura. Se a expansão está acelerando, então nunca haverá uma contração, nem universo cíclico. A expansão continuará para sempre até que ocorra a morte térmica do universo. (Fonte: aqui).

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