Aos Mestres, com carinho!

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Drummond, Vinícius, Bandeira, Quintana e Mendes Campos

sexta-feira, 10 de julho de 2015

DESTINO, poema de Itárcio Ferreira


O pássaro azul pousou na minha clave de fá,
a de sol recolheu-se, pois chovia.
Uma caneca de café numa mão
e a mesma mazurca de sempre
denotavam a minha falta de talento.
Quis ser músico, não fui.
Guerrilheiro, não pude.
Vai ser burocrata! Gritou o destino
Cansado de meus sonhos, dormi.

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