No tempo de minha infância ,
os poetas
eram todos mortos
e os poemas , seus fantasmas ,
que só
poderiam ser encontrados
em antigos
castelos.
têm pernas e
desejos,
como uma
pedra no meu caminho.
E hoje a
poesia me é tão íntima
como um
homem e suas memórias.
Às vezes,
como quaisquer amantes,
e ela me
bate na cara,
abandona-me
durante várias
entre a insônia
e a febre do álcool,
mas eu não
ligo.
Às vezes,
como costumam fazer
os amantes,
nos
enroscamos
e sobre o
papel
de meus
velhos cadernos
surgem
rebentos,
fadados,
sei, a não grandes coisas.
Itárcio Ferreira
eita poeta bom da gota serena.
ResponderExcluirVamô tomar uma prá comemorar, em Lelêu!
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