aberta a temporada de dor de cotovelo
agulhas no bolachão do Jamelão
no bolachão da Maysa
no bolachão do Rei
vamos gritar Dolores Duran
hoje a ordem é sangrar litros
chorar baldes
e expurgar o coração alquebrado em praça pública
nada de água
(os peixes mijam nela)
vamos de vodka chinesa
de whisky paraguaio
Velho Barreiro e Álcool Zulu
(cabernet é pra covarde)
talvez hoje eu dance com um demônio sob a luz do luar
talvez hoje sono io l'ultimo romantico
talvez hoje seja o fim do mundo
mas amanhã
eu
tô bom
agulhas no bolachão do Jamelão
no bolachão da Maysa
no bolachão do Rei
vamos gritar Dolores Duran
hoje a ordem é sangrar litros
chorar baldes
e expurgar o coração alquebrado em praça pública
nada de água
(os peixes mijam nela)
vamos de vodka chinesa
de whisky paraguaio
Velho Barreiro e Álcool Zulu
(cabernet é pra covarde)
talvez hoje eu dance com um demônio sob a luz do luar
talvez hoje sono io l'ultimo romantico
talvez hoje seja o fim do mundo
mas amanhã
eu
tô bom
Vlado Lima
Este poema é parte integrante da Coletânea Sarau da Boa Vista
Vendas pelo FaceBook de Aldo Lins, poeta e coordenador da antologia