Para Climério
Filho
Vou mais além das curvas,
Mais longe que meus olhos,
Até onde minhas mãos alcançarem
E meus dedos
tirarem sons.
Vou como quem vai para a morte,
Como quem vai para casa,
Como quem vai para o desconhecido
Brincando de cabra-cega de frente ao muro,
Ao precipício, ao fogo, ao centro
da cidade grande.
(Itárcio Ferreira)
(Itárcio Ferreira)
Grande poeta, muito bonito.
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