Aos Mestres, com carinho!

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Drummond, Vinícius, Bandeira, Quintana e Mendes Campos

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Manhã, poema de Fernando Fiorese


na claridade do pátio 
nada se move.

apenas o mármore das colunas
duela com o vento.

todo o solo prenuncia a queda
a palavra que fenda a manhã.

emigrado da sombra
me entrego ao desgaste do vento.

ah o azul
o azul me desampara.


Fernando Fiorese